Mercado de Vaquinhas e Financiamento Coletivo

Blocos de Carnaval financiam desfile via Financiamento Coletivo

O Réveillon passou, começamos um novo ano e agora a grande maioria da população brasileira aguarda ansiosamente pelo Carnaval. Há quem goste da data comemorativa somente pelos dias de folga, mas é impossível conter a animação uma vez dentro de um bloquinho de rua.

Ainda que os maiores e mais conhecidos tenham patrocínio, a maior parte dos milhares de blocos de rua existentes são independentes, isso é, organizam e realizam os eventos sem nenhuma ajuda financeira externa.

A organização de um evento desse porte – tanto nas metrópoles, quanto em cidades menores em que o Carnaval significa movimentação na economia local – é cara e trabalhosa. Equipamentos de som, carro elétrico, banda e até banheiros químicos são elementos necessários para que o bloco de rua seja um sucesso.

Em um cenário de crise econômica mundial, muitos organizadores tiravam dinheiro do próprio bolso para garantir a diversão das pessoas, já outros blocos foram descontinuados devido à falta de recursos.

Financiamento coletivo é alternativa para Blocos de Carnaval arrecadarem patrocínio:

Como alternativa, muitos blocos têm procurado o financiamento coletivo para captar recursos para a realização do evento ou até mesmo para reestruturação e solução de problemas apresentados nos anos anteriores.

Jegue Eletronico

“Há 15 anos, nosso bloco vem se consolidando como um dos mais importantes desse cenário, fazendo um carnaval criativo, alegre, bem humorado e de forma autossuficiente. Mas com este crowdfunding vamos melhorar a nossa infraestrutura para darmos um salto qualitativo”, afirmam os organizadores do Bloco Jegue Eletrônico, que acontece em São Paulo.

Blocos de carnaval de rua do Brasil inteiro podem usar o financiamento coletivo e também arrecadar em escala nacional, já que as plataformas de financiamento coletivo recebem as contribuições via internet. Isso quer dizer que, se você está indo para outra cidade durante o Carnaval, pode contribuir com a campanha para aproveitar o bloco enquanto estiver lá.

Marco Aurélio, do Bloco Quero Parar mas Não Consigo, explica a importância da participação do público na campanha. “Somos uma associação carnavalesca sem fins lucrativos. Fazemos a festa nas ruas de Floripa, para todos, sem diferenciar ninguém. Na nossa festa, todos somos iguais e estamos ali pelo mesmo propósito: encerrar o carvanal de Floripa como a nossa ilha merece!”

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